MINHA
Ela joga seu vestido surrado no chão do quarto. Novamente posso ver seu lindo corpo nu.
Ela joga seu vestido surrado no chão do quarto. Novamente posso ver seu lindo corpo nu.
-- Agora é permitido
espalhar roupas pelo chão? Quando sou
eu, você reclama! – digo, só para vê-la encabulada e desmoralizada. Finjo não
perceber sua nudez.
O vestido vai para o
cesto de roupas sujas, e a autoestima vai para o lixo.
Minha mulher retorna ao
quarto, agora toda coberta por um moletom antigo, que já conheço bem. Mando-a
tirar a roupa. Seus olhos me fitam, posso jurar que vi um pouco de rancor
neles.
-- Vai, tira! Quero te
ver nua em cima de mim!
-- To cansada.
-- Mas eu vou te dar carinho.
Vem, vem! Vem que eu vou te encher de carinho!
E eu cumpro a promessa;
a acaricio por mais meia hora. Beijo todo o seu corpo, incluindo os
hematomas. Tenho prazer em beijá-los.
Minha garota relaxou.
Ela foi minha por mais uma noite inteira.
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