quinta-feira, 27 de junho de 2013



Mensagem que escrevi para a página "Moça, você é machista":

"Oi!
Eu estava pensando agora sobre o Laerte. Ele decidiu se vestir como mulher" e é bastante ridicularizado por isso.
Mas quando as mulheres decidiram se vestir "como homens", isto é, com ternos, calça e até gravata em alguns casos, foram muito mais aceitas e respeitadas. Virou até moda. Claro que causou uma certa estranheza, mas muito menos se comparado a estranheza que esses homens que se vestem com um vestuário reconhecido socialmente como mulher sofrem. (Crossdresses)
E cheguei a seguinte conclusão: mulher querendo ser um pouco homem, tudo bem, pois parece que quer ser mais respeitada e reconhecida socialmente.
Homem querendo ser um pouco mulher, é um afronto, pois está querendo se rebaixar, como se perdesse o respeito por si próprio imediatamente.

Sei que nem Laerte está tentando ser um pouco mulher e nem Madonna quis ser um pouco homem. São apenas roupas. Só isso.
Mas coloquei a ideia como a maioria da sociedade pensa!!! Entendem?!

Lembrei também dos escoceses e suas saias kilt, que tanto os outros povos ridicularizam.
Tudo que aparenta ser do universo feminino é menos tolerado, inclusive quando um homem a adota.
E tudo que é do universo masculino é mais valorizado, inclusive quando usado por mulheres.

Vocês concordam?"

E você, leitor ou leitora do meu blog, concordam?

Bjos

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Homens feministas: eles existem, você sabia?

Assim como não precisamos ser negros para sermos contra o racismo, homossexuais para sermos contra a homofobia, não precisa ser mulher para ser contra o machismo.

Hoje há vários Homens feministas (o h maiúsculo foi intencional).
E é machista a mulher que pensa que todo homem é igual. Elas é que só se atraem por caras machistas! Elas é que se colocam na posição submissa e ficam em busca do "macho alfa".
Há muitos homens por aí que são inteligente, conscientes e socialmente responsáveis. E feministas!

O homem feminista não precisa ridicularizar a mulher para se sentir bem, não se "intimida" com a independência de ninguém, acha absolutamente normal a mulher ser dona do seu corpo e não compartilha de demais visões machistas (a lista é grande).

E isso não é nenhuma novidade! Sartre, Freud, Jung e principalmente John Stuart Mill já tinham ideias bem libertárias em relação as mulheres na época deles!
Alguém sabe de algum outro?? Comente aqui!
(Quem é John Stuart Mill? Tem um link aqui: http://papodehomem.com.br/john-stuart-mill-e-a-dura-tarefa-de-ser-feminista/ )

Mas, continuando o assunto: Abram suas mentes homens e mulheres!
Ser contra ao estupro, às agressões, às restrições impostas socialmente, às leis que ditam o que as mulheres podem ou não fazer com seus corpos, à opressão e a ridicularização das mulheres pode sim ser coisa de homem! Isso deveria ser assunto de todos, pois são direitos humanos!
Se os homens gostam tanto de mulheres como dizem gostar, seriam todos feministas! Porém é esperar demais, já que a maioria das mulheres que conheço também são machistas - então imagina os homens!




Tenho ao meu lado um marido e bons amigos feministas. Isso não é sorte não! É escolha!
E tenho visto cada vez mais a participação dos homens na Marcha das Vadias.

E os homens que abandonaram sua criação machista, não apenas favorecem às mulheres, como favorecem a si mesmos! O machismo aprisiona o homem em esteriótipo negativos que os prejudicam. Homem não chora, homem tem que comer todas, homem não dança, homem não tem capacidade de cuidar do próprio lar, homem tem que ter sucesso financeiro... E se for muito carinhoso com a esposa e fiel, é um babaca-pau-mandado!
Tantas regras idiotas!
Homens e mulheres sofrem com o sexismo.


Lutar pelo direito de ser o que quiser ser, e pronto! E, acima de tudo, sermos todos respeitados!
Acho que essa é a mensagem principal.
Homens que ficam julgando as mulheres e se aprisionam em suas idéias machistas: FAÇAM TERAPIA!
Sério!
E vocês, mulheres, também! O machismo pode estar tão enraizado em você que você ainda nem se deu conta!
Vamos quebrar essas correntes moralistas e injustificáveis. Mude seus paradigmas.